Por que o termo “surdo-mudo” está errado? Entenda de uma vez por todas

Ainda hoje, muitas pessoas usam a expressão “surdo-mudo” em diferentes situações. No entanto, esse termo é inadequado e traz consigo um histórico de preconceito e desinformação. Neste post, eu vou explicar por que essa expressão não representa a comunidade surda e qual é a maneira certa de se referir a ela.

Por que essa expressão está errada?

Talvez você já tenha ouvido — ou até usado — essa expressão sem perceber o impacto negativo que ela causa. A verdade é simples: a maioria das pessoas surdas não é muda. Muitas não falam a língua oral porque não tiveram acesso adequado, e não porque são incapazes fisicamente.

A comunicação acontece, sim! Ela apenas ocorre de maneira diferente: por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua rica, completa e extremamente expressiva.

De onde vem o termo “surdo-mudo”?

Essa expressão surgiu em um período histórico no qual a pessoa surda era vista como isolada e sem voz. Durante anos, a surdez foi associada ao silêncio absoluto. Por causa disso, criou-se o estigma de que toda pessoa surda também seria muda.

Com o avanço do conhecimento e da inclusão, essa ideia foi desconstruída. Porém, o termo ainda aparece, o que reforça a importância de continuarmos conversando sobre isso.

Qual é a forma correta de se referir?

Para evitar erros e demonstrar respeito, basta usar o termo pessoa surda. Só isso já é o suficiente para se comunicar com clareza e respeito.

Em algumas situações, pode ser útil especificar a forma de comunicação. Nesses casos, você pode utilizar termos como:

  • Pessoa surda sinalizante
  • Pessoa surda oralizada

Essas expressões respeitam tanto a identidade quanto a forma de comunicação da pessoa.

Por que os termos certos fazem diferença?

Usar o termo correto vai além de uma questão linguística. Você demonstra respeito pela identidade da pessoa surda e reconhece sua forma de comunicação. Além disso, adotar uma linguagem mais consciente ajuda a construir uma sociedade mais inclusiva e empática.

Lembre-se: pequenas mudanças nas palavras que usamos podem causar grandes impactos na vida das pessoas ao nosso redor.

Assista ao vídeo completo para aprender mais

Se você quer se aprofundar neste tema, preparei um vídeo completo no meu canal. Nele, explico com mais detalhes a origem do termo, seus impactos e as alternativas corretas.

No vídeo, você vai entender não só a teoria, mas também como aplicar esse conhecimento no seu dia a dia.

Finalizando

Fico muito feliz em trazer esse conteúdo para você. Ao compartilhar informação e abrir espaço para o diálogo, criamos um ambiente mais respeitoso e acolhedor.

Continue acompanhando o blog e, claro, não se esqueça de assistir ao vídeo completo no YouTube para continuar sua jornada de aprendizado.

Nos vemos no próximo post!
Beijo, beijo 💜

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